Cidades de código aberto: arte, arquitetura e design no espaço informacional
Este artigo discute a expansão das cidades pelas tecnologias digitais. Destaca apresença dos dados no cotidiano e a forma como passam a interferir na paisa-gem urbana. Contempla desde a fusão da arquitetura com as interfaces remotas,que se reflete na ocupação de fachadas com LEDs e no mobiliário urbano responsivo, até os sistemas pervasivos, que aparecem em funcionalidades como senso-res e câmeras automáticas, voltadas à vigilância. Especial atenção é dada a pro-jetos artÃsticos, de design e arquitetura, que dilatam a compreensão do espaçopúblico, apropriando-se do seu espectro informacional. Entre outros são comen-tados as Homeless Projections de Wodiczko, o design de interface do WZ Hotel,projetado por Guto Requena, em São Paulo, e Dronestream, de Josh Begley.Ao desconstruir modelos de vigilância e controle e arriscar propostaspara emergências urbanas, esses projetos apontam para outra compreensãodas cidades mediadas pelas redes, apostando em formas de urbanismo opensource. Cidades de inteligência distribuÃda, expandidas e não controladas portecnologias corporativas. Cidades participativas, portanto, e não meras aplica-ções de interação baseada em sistemas de ação e reação imediat
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