Terra Comum, Propriedades Coletivas e outras Espacialidades: práticas e ideias

Seminário Internacional

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Cartaz do Seminário

O Seminário Internacional “Terra comum, propriedades coletivas e outras espacialidades: práticas e ideias” acontece entre os dias 23 e 25 de maio, 2018, em Belo Horizonte (MG), e contou com a participação do pesquisador do Laboratório para Outros Urbanismos, Renato Cymbalista.

O seminário Terra Comum teve como objetivo a discussão sobre os modos de ocupação da terra pública e privada, a fim de propor novas perspectivas que questionem a hegemonia do modo do atual modo de produção capitalista, ou seja, a terra comum, as propriedades coletivas etc.

O evento foi organizado pelas professora e pesquisadoras Ana Baltazar (UFMG) e Louise Ganz (Escola Guignard UEMG) e contou com três sessões temáticas: “Espaços e Tradições”, focada nas questões históricas e contínuas de formas de resistência; “Lutas e Cotidiano”, que destacou a luta anti-capitalista pelo direito aos bens comuns; e “Direito à Terra e Novas Formas de Propriedade”, que discutiu outras formas de coletividade, como o Fundo Imobiliário Comunitário para Aluguel (FICA) apresentado por Renato Cymbalista.

O evento pretendia discutir e analisar a lógica desenvolvimentista na qual comunidades tradicionais, reservas naturais e áreas verdes são exploradas em detrimento do agronegócio e do capital financeiro. “A história de nosso país se faz com base na propriedade e na concentração fundiária rural ou urbana, somando a isto os hábitos da devastação, sendo o primeiro a arrancada veloz e brusca do pau-brasil pelos colonizadores”, afirma Louise, ao lembrar que o sistema de sesmarias e capitanias hereditárias estabeleceram o marco para o início da concentração da terra para poucos, seguido da Lei de Terras em 1850 e do Estatuto da Terra em 1964. “Vamos falar de estratégias de resistência, ganhos e perdas nos processos de lutas, experiências concretas de consolidação da tradição, do passado e do presente, leituras pelo campo da arte e sua potência para a construção crítica de imaginários, e quais ferramentas jurídicas despontam na direção do direito comum, para além da propriedade”.

Link para acesso aos PDFs e Vídeos: http://guignard.uemg.br/noticia-detalhe.php?id=10737

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