Cidades masculinas

“Situando Jane Jacobs” – As cidades masculinas erguidas pelo urbanismo no século 20

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Jacobs no Washington Square Park, Nova York, 1963. Fotógrafo: Fred W McDarrah/Getty Images

Análise do clássico livro ‘Morte e vida de grandes cidades’, da jornalista e ativista Jane Jacobs, revela uma dinâmica urbana feita a partir do olhar do homem, no livro “Situando Jane Jacobs” (editora Annablume), organizado por Renato Cymbalista e escrito pelos estudantes da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP).

“Situando Jane Jacobs” problematiza diversos aspectos da vida e da trajetória de Jane, como autora, como ativista e como jornalista. Problematiza também os caminhos que envolveram a chegada das ideias de Jane Jacobs ao Brasil. O livro conta, ainda, com uma linha do tempo apresentando o contexto mundial e fatos sobre a “autora”, a “ativista” e sua “vida social”.

O capítulo “Um olhar de gênero para as Cidades”, de autoria de Barbara Fender Bucker, Camila Sawaia, Maria Carolina Nassif e Teresa Lima B. de Carvalho mostra como o livro “morte de vida das grandes cidades” de Jane Jacobs, publicado em 1961, evidencia que o urbanismo praticado no Ocidente no século 20 trazia um olhar masculino e totalizando sobe as cidades. A abordagem de Jane Jacobs, que dá primazia às ruas, as calçadas e  à vitalidade dos usos mistos, é também um olhar feminino, de uma mãe preocupada com o trajeto realizado pelas crianças da escola até a casa e contra a primazia das cidades masculinas.

“Situando Jane Jacobs” contribui para adensar o conhecimento existente sobre Jane Jacobs no Basil e em língua portuguesa.

 

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