Nos últimos anos foram muitas as experiências de ocupação temporária de espaços públicos, O seminário internacional, promovido pelo Laboratório para Outros Urbanismos, a SMDU, o Instituto Goethe e apoiado pela FAPESP, parte do repertório existente e propõe um passo além: um aprofundamento institucional, um tratamento específico por parte do Estado e das políticas públicas. As intervenções temporárias merecem um lugar garantido no organograma público; técnicos e diretorias especializados; fundos públicos; políticas públicas com planos, metas e objetivos; instrumentos jurídicos que respondam e viabilizem a utilização de espaços em situação de interregno. Após um período “heroico”, em que a cultura jovem em alternativa abriu caminhos, construiu exemplos e mostrou à sociedade o potencial de tais espaços, é chegada a hora de uma “normalização” (mainstreaming), do reconhecimento por parte do Estado da relevância das novas formas de ocupação dos espaços, e da construção dos instrumentos administrativos necessários para dar conta dessa questão que torna-se estrutural de nossas democracias. Saiba Mais
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