Censura algorítmica

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Mini Brother is Watching You

A cultura urbana contemporânea é indissociável da produção imagética nas redes. Nunca se fotografou tanto como em nossa época. Até o fim de 2017, 1,2 trilhão de imagens devem ser compartilhadas, indicando um crescimento de 9% em relação ao ano passado. Estima-se que desde a sua invenção, no século 19, foram produzidas cerca de 3,5 trilhões de fotos em filme. Dito de outra forma, nos dois últimos anos escoaram nas redes uma quantidade de imagens que a humanidade demorou quase dois séculos para produzir analogicamente.

A mudança não é apenas quantitativa. É qualitativa também. Coloca em jogo um processo de apropriação da tela e do quadro da imagem por novos sujeitos sociais que não tem precedentes.

Continua…

Extrato do texto de Giselle Beiguelman no Portal Dissenso.org. O artigo discute a cultura urbana da contemporaneidade do ponto de vista das novas formas de produção de imagens. Fala da democratização da tela e dos novos formatos de controle que funcionam como uma censura algorítmica à liberdade de expressão.